sábado, 14 de maio de 2011
Sete horas
Acordei as seis e meia. O meu celular tocava furiosamente o "Paris Connection" - som que eu infelizmente escolhera para me despertar naquela manhã - apertei freneticamente na função soneca, mas parecia quebrada eu acho. Levantei, coloquei meus chinelos havaiana e caminhei lentamente até a porta do quarto. Abri. Um vento frio me lembrou que estávamos quase no inverno e que eu ainda dormia com aquela camisola-verão. Respirei fundo e fui até a cozinha. Abri a geladeira e mais um ar frio me recebeu. Peguei o leite semi desnatado na porta, abri o armário da despensa e peguei o Nescau. Preparei meu "drink" matinal e sentei para bebe-lo. Meu cachorro sequer saiu de sua casinha para me dar bom dia. Esperto ele, pensei, está um frio do caralho. Podia ter nascido cachorro.
Coloquei o copo na pia, fiquei com preguiça de colocar água dentro, sabia que o chocolate iria secar e depois ia ser um estresse lavar aquele copo. Voltei para o quarto, peguei uma roupa de frio, jeans de preferência. Tomei meu banho. Decidi que não lavaria meu cabelo, estava oleoso, mas o frio era maior que o óleo todo.
Terminei e me troquei, fiquei alguns instantes sentada na cama pensando que deveria ter lavado o cabelo. Afinal, não eram sequer sete horas ainda.
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2 comentários:
Como é doce a preguiça, não?
Principalmente nos dias frios. =)
Há sempre um frio desconforto num solitário amanhecer...
Beijos,
AL
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