terça-feira, 23 de novembro de 2010

papo de álcool

- cê viu?
- é gay.
- é gay?
- é gay.
- não...
- olha bem!
(fiixando o olhar no jovem descendo até o chão ao som de Lady Gaga)
- é gay.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Eu tinha certeza de que tudo aquilo tinha sido um sonho. Daqueles malucos, doidos e curtos, do qual eu nem me lembraria mais, e que não tinha nenhuma parte ruim. Eu queria mesmo, era continuar sonhando aquele sonho. Me sentia bem com aquele delírio todo.
Era a minha parte maluca, louca, insegura e irresponsável vindo a tona. Eu gostava daquilo. Eu sabia que gostava daquilo. Sonhar com aquilo era trazer de volta quando eu acordasse, toda o meu lado responsável, direto e, veja só, maduro de volta.
Eu sabia que tudo aquilo era errado. Mas o que era certo? Quem estava certo? A realidade agora é certa?

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Petitesse amoureuse

Malgré je t’aime,
Je suis encore...
Ah... qui suis-je ?
Très petit. Oui !
Un p’tit fille
Avec sa petite poésie.


Et malgré je veux,
Je peux pas te dire
Tu es loin d’ici
Tu es loin de tout:
De mon coeur,
De mes bras,
De ma vie aussi
Au-dessus de tout,
Tu es déjà loin de moi, chérie.


(auteur inconnu)

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Desabafo número...?

Tá. Eu tenho que me conformar de uma vez por todas: eu nunca fui, nunca sou e nunca serei a mulherzinha, bonitinha, perfeitinha, simpatiquinha, sorridentezinha que em todo canto deixa rastros de amizade. 

Muito menos aquela que cativa todo mundo, que está sempre abraçando e conversando com as pessoas. 

Tentei. Não funcionou, não se encaixa no meu perfil ser 'miss simpatia'.
É. Já me conformei. Sempre vou ser aquela da testa franzida, dos braços cruzados, que pouco fala, que raramente sorri e aquela seletivamente simpática.
Pronto. Dasabafei.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

cinquenta por cento off

Vende-se ser humano.
Um pouco velho, semi novo.
Alguns riscos, nenhum amasso.
Único dono.
Preço a combinar.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

deux

Sabe o que eu mais gosto na gente? A gente é real. Com nossos momentos casal feliz, outros comédia romântica e outros tespestuosos... Não somos a "família margarina" de comercial na TV o tempo todo. A gente tem sangue quente. A gente pulsa.

Tudo regado a "especiarias" e amor, não necessariamente nessa ordem. 

A gente ferve. E eu gosto disso. Gosto de o tempo todo estar "fervendo" junto de você, o tempo todo me sentindo viva.

E por mais que possa parecer estranho aos olhares curiosos, formamos um bom casal. Eu Lady Gaga e você rock n' roll, tudo fluindo, nem sempre na perfeita harmonia, mas é aí que tá a graça. Ninguém é feliz o tempo todo. É que tá a graça.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

na madrugada

3h da manhã:

- Mayra?
- Fala Júlia.
- Mayra, você tá dormindo?
- Estava, né.
- Acordou?
- Júlia, odeio quando as pessoas me acordam perguntando se eu estava dormindo.
- Mas você falou que "estava", não que "está".
- Que???
- Esquece!!! Mayra, não consigo dormir.
- Nessa altura do campeonato eu já percebi!
- Você está brava?
- Júlia, caramba, fala logo o que você quer.
- Conversar...
- São 3h15 da manhã, dorme aí e não enche!!!
- Você é muito sem coração!
- Tá, dorme.
- É sério!!!
- Você quer conversar algo sério?
- Claro que eu não quero conversar nada sério.
- E por quê não?
- Eu não tenho assuntos sérios.
- Não?
- Não, minha vida é light.
- Tá.
- É sério, você me vê chorando por aí? Gritando? Discutindo?
- Não muito.
- Então, minha vida é light...
- Mas qualquer coisa que não envolva choro, gritaria e discussão, não é sério?
- É o que dizem...
- É o que você disse.
- Tá, é o que eu acho.
- Você acha pouco.
- Pode ser.
- E o que você pensa disso?
- Eu acho que...
(...)
- Mayra?
- ...
(...)